sábado, 13 de outubro de 2012

Templos e Tumbas de Delhi

Dando continuidade ao tour de sábado - dia 13/10, tivemos tempo de visitar com o nosso guia, mais um templo simplesmente maravilhoso, chamado Akshardham e a belíssima tumba/mausoléu do imperador Mogol Humayun. Ao todo foram 07 lugares visitados ao decorrer de um único dia, por apenas US$ 20 dólares.

Akshardham

O Templo de Akshardham foi inaugurado em 2005 por uma importante ONG dentro da seita do hinduísmo e também afiliada às Nações Unidas, chamada Bochasanwasi Shri Akshar Purushottam Swaminarayan Sanstha (BAPS).

O complexo é provavelmente o local de maior ostentação que já visitei na minha vida, até o momento! Parece que houve uma necessidade em demonstrar tamanha riqueza e beleza. É praticamente impossível não permanecer de queixo caído a cada passo. Foi um verdadeiro colírio para os meus olhos, em meio à loucura da agitada Delhi.

Akshardham Temple

Cada detalhe demonstra de forma impressionante toda a essência da arquitetura indiana, cheia de detalhes minuciosos, preciosos e graciosos.

Detalhes dentro do templo, feitos à mão, em mármore branco
Detalhes do teto
Murti (imagem do espírito divino) de Swaminarayan, dentro do templo
Por fora, o templo é rodeado por muros e pilares com diferentes esculturas. O que mais chamou minha atenção  foram as esculturas dos elefantes, com belas frases descrevendo esses lindos e inteligentes animais. Fiquei emocionada com a sensibilidade que os descrevem.
Esculturas de elefantes
Pilares esculpidos com divindades indianas

Escultura da divindade Ganesha
O colossal complexo foi construído em apenas 05 anos e contou com 11 mil artesãos e voluntários da ONG. Foi inaugurado no final de 2005 e representa a morada divina de Deus, a morada dos valores eternos e virtudes de Akshar (“O Inalterável”) e onde a devoção, a pureza e a paz sempre permeará.

Infelizmente é proibido tirar fotos, sendo necessário deixar câmeras digitais, celulares e até mesmo bolsas e mochilas na entrada. É um pouco frustrante não poder fotografar um lugar tão lindo e tão cheio de detalhes. Por outro lado, creio que se tornaria uma loucura se fosse permitido. De certa forma, eu concorco com as normas do local, poi slá os visitantes vão com apenas uma finalidade – apreciar o templo e suas belezas.

O complexo abre gratuitamente de 3ª a domingo, das 09h30 às 18h30. Há algumas exibições teatrais, um filme exibido em uma tela gigante e até mesmo um show musical e de luzes na fonte principal, que custa INR 170 rupees (aproximadamente US$ 4 dólares). No entanto, não fiz questão de assistir, pois do meu ponto de vista, não pareceu muito atrativo. Só a visita já valeu a pena!

Além disso, há uma praça de alimentação no complexo, bem como uma grande loja de souvenirs, onde pude comprar alguns cartões postais com fotos do templo, uma vez que é proibido fotografar no local.

***Por não ser possível fotografar no local, não resisti e peguei algumas fotos do templo na internet, no próprio site do complexo, onde vocês podem saber um pouco mais sobre esse lugar simplesmente fascinante!


Humayun’s Tomb

É simplesmente impressionante como tumbas e mausoléus (ambos túmulos) podem se tornar realmente grandiosos aqui na Índia. Humayun’s Tomb foi um dos mais belos que visitei em Delhi. Na verdade, mais parece um palácio e foi encomendado em 1562 pela esposa do imperador Mogol Humayun Hamida Banu Begum, que morreu anos antes, em 1556. 
Humayun's Tomb
Foi o primeiro jardim-túmulo da Índia e também a primeira estrutura a ser usado o famoso arenito vermelho, material tão usado e apreciado pelos indianos. Representou um grande salto na arquitetura Mogol, juntamente com seu típico jardim persa.

Além do túmulo principal de Humayun, o complexo engloba os túmulos de sua esposa Hamida Begum, Shikok Dara, filho do imperador Shah Jahan (quem mandou construir o Taj Mahal, o Red Fort e a mesquita Jama Masjid), bem como numerosos outros imperadores mogóis que dominaram a Índia por um longo período.

Três dentre várias tumbas do mausoléu de Humayun
Toda as construções, mesmo sendo herdadas por diferentes dinastias estrangeiras que governaram a Índia, tem algum significado e são estrategicamente pensadas a fim de refletir o conceito de Paraíso, de acordo com a cosmologia/astronomia islâmica. Como por exemplo os canais de água dos jardins de Humayun’s Tomb, que remetem aos versos do Alcorão, onde são mencionados os rios que correm sob o “Jardim do Paraíso”.

A entrada custa INR 250 rupees (US$ 5 dólares) e abre diariamente, das 08 às 18h00.

*Não confundir a dinastia Mogol (Mughal) com Mongol (Mongólia).



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