segunda-feira, 11 de junho de 2012

Cartão, dinheiro ou traveller check?

Quando faço viagens curtas, de aproximadamente 15 dias, sempre levo dinheiro e raramente uso meu cartão de crédito devido à variação cambial e taxas.

Em 2005 morei por 01 ano na Austrália e na época preferi levar Traveller Check. Comprei várias folhas no valor de AU$ 100 e mensalmente trocava uma certa quantia no banco AZN, onde abri uma conta.

O TC é super seguro e parecido com talões de cheque. Caso você perca, há um número de identificação (que deve ser anotado e guardado separadamente) através do qual o mesmo pode ser cancelado e o respectivo valor resgatado.

Em todas as folhas há 02 campos para sua assinatura. Um dos campos deve ser assinado no momento da compra. Caso alguém o roube, terá que assiná-lo de forma idêntica, na frente do caixa, ao tentar sacá-lo. Impossível!

Com a chegada do VTM – Visa Travel Money e do GTM – Global Travel Card, da American Express, o TC ficou ultrapassado. E esta foi minha opção para esta viagem de 06 meses.

Solicitei meu VTM através da agência de câmbio Cotação (www.cotacao.com.br) por um único motivo: eles são os únicos que personalizam o cartão com seu nome. Fiz questão de personalizá-lo, porque em 2010 estive em Nova York com a minha irmã quando ela tentou pagar o hotel com este cartão e não aceitaram simplesmente porque não havia identificação alguma.

Também fiz o GTM, para ter um cartão a mais por segurança. A Cotação não trabalha com Amex, então solicitei através do banco Itaú, porém, não é possível personalizá-lo.

Ambos são cartões de débito com senha, como se fossem cartões pré-pagos. Ou seja, para solicitá-los você deve comprar um valor mínimo em dólar. No caso da Cotação, para adquirir o VTM, o mínimo é U$ 200. No caso do GTM, o mínimo era U$ 50.

Calculei quanto gastaria aproximadamente em cada país com alimentação, transporte, passeios, etc e depositei um pouco em cada cartão. Quando acabar, acabou! Dessa forma, você não ultrapassa seu orçamento. No meu caso, minha mãe está com os dados da minha conta bancária no Brasil e se precisar de mais dinheiro, ela providenciará a transferência para um dos cartões.

Vantagens: o cartão de crédito cobra 6.38% de IOF, sendo que este cartão cobra somente 0.38% (cada vez que o recarrega). Também é cobrada uma taxa de U$ 2.50 a cada saque, sendo possível sacar U$ 1 mil por dia. A praticidade é tanta, que você não se importará com essas pequenas taxas.

Só é possível comprá-los em dólar, euro ou libras, mas pode ser usado em qualquer país, onde ao sacar ou pagar um produto, seu valor é convertido para a moeda local. O extrato é facilmente acessado através do site www.rendimentovtm.com.br.

Lembre-se de cancelar o seu VTM após 06 meses sem uso, caso contrário, começarão a cobrar uma taxa mensal ou anuidade, não me recordo. Não há necessidade de cancelar o GTM. Ambos têm data de validade e caso ainda esteja dentro do prazo, pode recarregá-los para outras viagens. Fora do prazo, os mesmos devem ser renovados na agência de câmbio ou banco de sua preferência.
Existe ainda a opção de abrir uma conta no HSBC, por ser um internacional. Mas é necessário comprovar renda de R$ 7 mil por mês ou fazer uma aplicação de R$ 120 mil. Porém, as regras de uso do cartão são as mesmas dos cartões de crédito.
E para onde quer que vá, nunca se esqueça de levar um pouco da moeda local caso precise pegar um táxi ou comer algo ao chegar. Leve também um pouco de dólar americano, mas evite trocar em aeroportos, pois normalmente cobram bem mais.

Para mais informações sobre os cartões, consulte os respectivos sites:
http://www.visa.com.br/travelmoney
https://www.americanexpress.com/globaltravel

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