segunda-feira, 4 de junho de 2012

Vacinas

Vou começar pelas vacinas, pois algumas delas devem ser tomadas com até 03 meses de antecedência. Vai doer no bolso, mas antes prevenir do que remediar!
Além das vacinas recomendadas pela ONG em suas apostilas, eu consultei um médico chamado “Médico do Viajante”, no Hospital Emílio Ribas. A consulta não é paga, pois trata-se de um hospital público, mas com excelente atendimento. Algumas vacinas já podem ser tomadas na hora, gratuitamente, pois são concedidas pelo governo.
Além de prescrever as vacinas necessárias, o médico do viajante também dá instruções sobre doenças, sintomas, cuidados com alimentação e higiene e ainda indica o que levar, como medicamentos, repelentes, etc.
Segue abaixo as vacinas que eu tomei:
- Febre amarela: obrigatória, sendo necessário que anexar a carteirinha ao passaporte para entrar em todos os países. É gratuita, dão em qualquer posto e é válida por 10 anos.

- Hepatite B (03 doses): gratuita, tomei no Hospital Emílio Ribas, mas foi um método acelerado, caso contrário haveria um intervalo de 01 mês entre elas e eu não teria todo esse tempo, pois fui um pouco tarde demais!

- Anti-rábica (03 doses): idem acima

- Febre tifóide: R$ 65,00

- Hepatite A (02 doses): R$ 65,00 (consegui tomar em um posto, sem custo algum, mas só depois de um pouco de insistência. A 2a dose deve ser tomada após 06 meses)

- Adacel Quadral (Tétano, Coqueluche, Difteria e Poliomielite): R$ 100,00

- Meningococo A, C, Y e W135: R$ 230,00. A ONG não mencionou essa vacina na apostila, mas como o médico do viajante recomendou, eu preferi tomar.

As vacinas podem ser tomadas em vários lugares, como os laboratórios Fleury, Delboni, etc. Eu tomei em um lugar chamado PROVACCINA (http://www.clinicaprovaccina.com.br/), pois tinham os melhores preços.

Por fim, o médico também recomendou um remédio para MALÁRIA, uma vez que não existe vacina. Trata-se de um tratamento para prevenção, chamado quimioprofilaxia, sendo necessário tomar 01 comprimido por dia, antes, durante e por algum tempo após a viagem.

Estou um pouco preocupada, pois já li diversos comentários negativos sobre esses medicamentos, por causarem alguns efeitos colaterais bem inconvenientes como vertigens, pesadelos e náuseas. De qualquer forma, só terei que tomá-los no Quênia. Em Cape Town não há malária e na Índia, o repelente será suficiente.

A ONG também recomenda vacina para cólera, porém, não existe no Brasil. Entrei em contato com a Sanofi, que produzia este medicamento e com grandes laboratórios, mas ninguém soube me dizer por que não é mais vendida no Brasil. Alguns só me disseram que não há muita procura. De qualquer forma, meu médico do viajante achou desnecessário.



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